quarta-feira, julho 12, 2006

Já é a segunda de muitas!!!


Um capitão e maestro a debitar futebol de classe ao longo de 45 minutos. Duas confirmações gregas. Um guarda-redes a tempo inteiro e um brasileiro que começa a impor-se. Foram estes os destaques individuais de um Benfica que obteve em Yverdon, contra o Shakhtar Donetsk, um dos cabeças-de-série da 3ª pré-eliminatória da Liga dos Campeões, a segunda vitória nesta pré-temporada.
Foi um Benfica algo conservador aquele que entrou em campo diante do campeão ucraniano. Sabendo de antemão que a equipa de leste já realizara cinco encontros nesta pré-temporada, logo estando num melhor momento de forma, as “águias” preferiram um voo seguro com poiso certo no pé direito de Rui Costa, o maestro assumido da equipa.

Entrando melhor na partida e apresentando maior rapidez de processos, a equipa liderada pelo conhecido Mircea Lucescu atacou com propósito a baliza à guarda de Moreira (hoje titular), mas pecou pela finalização. No entanto, aos poucos, o Benfica foi assenhorando-se da partida e fez-se valer pelos ritmos impostos pelo seu nº10, sempre bastante bem apoiado por Karagounis (em crescendo de forma) e por Katsouranis (que trocou, nesta partida, com Beto, ficando o brasileiro como trinco e o grego um pouco descaído para a direita). E foi precisamente o ex-jogador do AEK Atenas quem inaugurou o placard (estreando-se, também, a marcar de “águia” ao peito). Foi na marcação de uma grande penalidade (a castigar suposto empurrão de Lewandowski a Marcel) que Katsouranis colocou, então, o Benfica em vantagem aos 16 minutos.

Respondeu bem o Shakhtar, aproveitando bem a velocidade e técnica dos seus elementos e persistindo em atacar pela esquerda), mas os centros iam quase sempre na direcção do atento Moreira. Da única vez que tal não aconteceu, aos 25’, Okoduwa acertou na baliza, mas viu Nélson negar-lhe o golo com um corte de cabeça em cima da linha fatal. Pouco antes, diga-se, já o capitão dos ucranianos, Matuzalem, estoirara à barra na marcação de um livre directo. Vivia-se a melhor fase da equipa ucraniana quando Rui Costa tirou da cartola um passe que isolou Karagounis. E o grego nem fez a coisa por menos, colocando, em forma de... cartola, a bola no fundo das redes e deixando atónito Lastuvka. Um golão! Até final da primeira parte não mais o Shakhtar se recompôs de tal maldade, cabendo ao Benfica dominar na totalidade o rumo dos acontecimentos.
A segunda parte revelou um Benfica a actuar maioritariamente em contra-ataque. Fernando Santos promoveu as entradas de Fonte, Tiago Gomes, Diego, Manu e Paulo Jorge, ficando os dois últimos com a missão de actuarem como pontas-de-lança no mesmo 4-4-2 da primeira parte. Destacou-se, sobretudo, a entrada de Diego para o lugar de Beto, tendo o ex-Flamengo voltado a exibir pormenores de classe e fazendo bem a ligação com o trio de um miolo agora um pouco menos dinâmico. Rui Costa e Karagounis desceram um pouco de produção, enquanto que Katsouranis revelou uma excelente condição física. Os três saíram aos 66’ sob muitos aplausos, entrando Karyaka, Marco Ferreira e João Coimbra para formarem um meio-campo totalmente remodelado.

A equipa ucraniana (também ela com muitos elementos frescos em campo) criou a sua única oportunidade aos 75’, quando Tatchenko obrigou Moreira à defesa da noite (diga-se, aliás, que o jovem guardião se exibiu a bom plano nos 90 minutos). O Benfica, já com Mantorras em campo – entrou aos 83’ para o lugar de Ricardo Rochatambém criou uma oportunidade, numa bela jogada individual de Diego, culminada com uma bomba do brasileiro para bela estirada de Pletikosa. No final, claro, a invasão de campo dos muitos emigrantes que assistiram à partida em Yverdon e que saudaram uma equipa que, apesar de ainda não ter pulmão para chegar com muito perigo ao último terço do terreno, deixou excelentes indicações a um nível defensivo e na movimentação de bola na zona central. Um bom teste, portanto.

1 comentário:

Anónimo disse...

cuidado eles estao fortes....este ano é que vao ganhar tudo?!!!!!!!!!!em bilhar livre.